O Akita

A Raça AkitaOrigem e história da raça

 

    A raça Akita talvez seja a mais conhecida e venerada entre as raças nativas japonesas. Apesar da semelhança com os cães dos antigos túmulos japoneses, o Akita moderno remonta ao século 17, quando um nobre, com um grande interesse por cães, esteve exilado na Prefeitura de Akita na ilha de Honshu, uma área acidentada com frio intenso durante o inverno. Ele desafiou os proprietários locais para competirem na criação de uma raça de poderosos cães de caça. Esses cães se destacaram na caça de ursos, veados e javalis, mantendo o esporte à distância para o caçador. Esses antepassados do Akita foram chamados de matagi-inu, ou “cão de caça”. Os números e a qualidade da raça variaram nos 300 anos seguintes. No final de 1800, ele passou por um período em que foi usado como cão de luta, e alguns chegaram a ser cruzados com outras raças, na tentativa de melhorar suas habilidades de combate. Em 1927, foi formada a Sociedade Akita-inu Hozankai do Japão para preservar o Akita original, e em 1931 o Akita foi nomeado uma das riquezas naturais do Japão. O Akita mais homenageado de todos os tempos foi Haichiko, que esperava seu dono todas as noites na estação de trem para acompanhá-lo até em casa. Um dia, quando seu dono morreu no trabalho, Haichiko esperou por ele e continuou a voltar e a esperar todos os dias até sua morte, nove anos depois, em 8 de março de 1935. Hoje, uma estátua e uma cerimônia anual prestam homenagem à lealdade de Haichiko. O primeiro Akita chegou a América em 1937, quando Helen Keller trouxe um do Japão. Logo após a Segunda Guerra Mundial, os soldados voltaram para casa com Akitas do Japão. A popularidade da raça cresceu lentamente até receber o reconhecimento AKC em 1972. Desde então, ele tem conquistado admiradores e continua crescendo em popularidade. Hoje o Akita é usado como cão policial e cão de guarda no Japão.

                                                                                                           Rinhas de Akita no japão antigo

                                                        Rinhas de Akita no japão antigo

                     

Temperamento do Akita

 

Honrando sua herança dos cães do tipo Spitz, o Akita é corajoso, independente, obstinado e tenaz. Afetuoso com sua família, ele é inteiramente devotado e protegerá os membros da casa. Embora não seja uma raça para todas as pessoas, o Akita é um excelente companheiro, quando em boas mãos. É um cão silencioso que raramente Late, isso mesmo... se o seu Akita latiu pode ir conferir porque tem algum estranho se aproximando de sua residência. Apesar de ser um cão de porte Grande ele é bastante adaptavel a apartamentos devido ser um cão super higienico aprende facil a fazer suas necessidades em local isolado definido pelo dono através de jornal e também por não latir para tudo que acontece ao seu redor.

País de origem: Japão.

Nome no país de origem: Akita Inu.

Utilização: Cão de companhia.

Classificação FCI: Grupo 5 — Spitz e cães do tipo primitivo. Seção 5 — Spitz. Asiáticos e raças assemelhadas. Sem prova de trabalho.

Nomenclatura Cinófila Utilizada neste Padrão

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1 – Trufa
2 – Focinho
3- Stop
4- Crânio
5 – Occipital
6 – Cernelha
7 – Dorso
8 – Lombo
9 – Garupa
10 – Raiz da cauda
11 – Ísquio
12 – Coxa
13 – Perna
14 – Jarrete
15 – Metatarso
16 – Patas
17 – Joelho
18 – Linha inferior 19 – Cotovelo
20 – Linha do solo 21 – Metacarpo
22 – Carpo
23 – Antebraço
24 – Nível do esterno
25 – Braço
26 – Ponta do esterno
27 – Ponta do ombro
a – profundidade do peito
b – altura do cotovelo
a+b = altura do cão na cenelha

APARÊNCIA GERAL

Cão de grande porte, constituição robusta, bem proporcionado com muita substância, caracteres sexuais secundários nitidamente definidos. Grande nobreza e dignidade na sua simplicidade. Construção robusta.

PROPORÇÕES IMPORTANTES

Relação entre altura da cernelha e comprimento do corpo é de 10:11 mas as fêmeas são ligeiramente mais longas que os machos.

COMPORTAMENTO
Caráter: Calmo, fiel, dócil e receptivo.

CABEÇA

REGIÃO CRANIANA
Crânio: Proporcional ao corpo. Testa larga, sulco frontal nítido sem rugas. Stop: Definido.

REGIÃO FACIAL
Trufa: Volumosa e preta. Falta de pigmentação leve e difusa, é aceitável somente nos cães

brancos, mas a trufa preta é sempre preferida.

Focinho: Moderadamente comprido, forte, largo na raiz, vai afinando, jamais pontudo. Cana nasal é reta.

Maxilares/Dentes: Dentes fortes, mordedura em tesoura.

Lábios: Fechados.

Bochechas: Moderadamente desenvolvidas.

Olhos: Relativamente pequenos, triangulares, o ângulo do olho é ligeiramente voltado para cima, moderadamente separados, cor marrom escuro, quanto mais escura for a cor, melhor.

Orelhas: Relativamente pequenas, grossas, triangulares ligeiramente arredondadas na extremidade, inseridas moderadamente separadas e inclinadas para a frente.

PESCOÇO

Grosso e musculoso, sem barbelas, proporcional à cabeça.

TRONCO
Dorso: Reto e forte.
Lombo: Largo e musculoso.
Peito: Profundo com antepeito bem desenvolvido, as costelas moderadamente arqueadas. Ventre: Bem esgalgado.

CAUDA

Inserida alta, é grossa portada bem enrolada sobre o dorso, a extremidade toca o jarrete quando esticada.

MEMBROS

MEMBROS ANTERIORES
Ombros: Moderadamente inclinados e desenvolvidos. Cotovelos: Bem ajustados ao tronco.
Antebraços: Retos com forte ossatura.

MEMBROS POSTERIORES

Bem desenvolvidos, fortes e moderadamente angulados.

PATAS

Fortes, redondos, compactos, arqueados.

MOVIMENTAÇÃO

Elástica e potente.

PELAGEM

PÊLO

O pêlo de cima é duro e reto, subpêlo macio e denso, a cernelha e a garupa são revestidas com um pêlo ligeiramente mais comprido, o pêlo da cauda é mais longo que o do resto do corpo.

COR

Vermelho-fulvo, sésamo (pêlos vermelhos com as pontas pretas) tigrado e branco. Todas as cores acima mencionadas, exceto a branca, devem apresentar o “URAJIRO” (pelagem esbranquiçada nas laterais do focinho, nas bochechas, sob o queixo, pescoço e ventre, na face inferior da cauda e face interna do membros).

TAMANHO

Altura da cernelha: Machos 67 cm e fêmeas 61 cm. Com uma tolerância de 3cm a mais ou a menos.

FALTAS

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.

Machos afeminados, fêmeas masculinizadas. Prognatismo superior e inferior.
Falta de dentes.
Língua manchada.

Íris de cor clara. Cauda curta. Cães medrosos.

FALTAS DESQUALIFICANTES

Orelhas caídas (orelhas não eretas). Cauda pendente.
Pêlo longo (peludo).
Máscara preta.

Manchas sob fundo branco.

NOTAS:

1) Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal;

2) Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

Fonte: CBKC— Confederação Brasileira de Cinofilia (www.cbkc.com.br).